Foi tentando acertar que eu errei. Errei sem ter a mínima noção que estava errando. Fui meio inocente. Apesar de que nesse mundo louco, ninguém consegue discernir de verdade o que é ou não inocência. Confesso que até eu esperava um pouco mais de mim mesma, esperava saber lidar com situações, ser mais mulher, mais madura. Mas, errei. Errei com alguém e acertei comigo. É um tipo de situação em que você não sabe dizer realmente o que importa. Só sabe que iria doer se você fosse contra seu peito e esta doendo, feito unha cravada, magoar quem você ama. O fato é que entre eu e alguém nunca me distanciei de mim e descobri que as pessoas se vão, elas mudam a rotina, os objetivos, adquire novos amores, novas amizades, elas também de fato optam por elas. E as consequências que ficam são as cicatrizes de algumas feridas curadas, amenizadas pelo tempo com suas glorias e ventos mas lembradas quando se encontram face a face.

Hoje, agora. Tomei uma decisão muito importante. Parei de me comportar como meninos que não se importam com sentimentos. Não dessas que vivem se iludindo com um abraço apertado, mas dessas que se importam ao ouvir alguém sussurrar no ouvido um “eu te amo” sincero e retribuir com um “eu também”. Eu vou amar alguém, de verdade, dessa vez.

Eu só preciso da tua mão para cessar esse medo que invade meus princípios. Preciso do teu abraço de 1 hora para desinflamar essa saudade. Preciso de você, aqui, agora. Que mesmo estando tão perto, me parece a milhas distante. Quero contemplar nos teus braços os meus sorrisos que só tem um significado, amor.