segunda-feira, 19 de abril de 2010



- Hoje, eu lembrei dos dias em que esperava ansiosamente pelo verão, achava que entre todas as estações era a mais proveitosa, tempo de jogar tudo pro ar, de achar quem estava perdido e até quem não estava. Eu costumava achar o frio, a neblina, o ar muito dolorido, então todo dia antes de dormi rezava bastante, para que o meu tempo passasse bem de pressa, da-lhe férias.
Agora costumo dizer, que a vida muda de acordo com as estações, elas são congelantes as vezes, quentes em outras e pode ser as duas quando necessário.
Mais admirar, admirar mesmo, eu admiro o frio e me perco no meu vago espaço em neblina, paro pra ler um livro e até durmo com ele em cima de mim, rio do tempo e me sinto tão bem comigo, como se ninguém no mundo tivesse maldade no pensamento, quem me visse nesse estado, diria que sou louca, mais é da minha loucura que mas gosto.

domingo, 18 de abril de 2010


" Não guardo rancor, guardo mágoa. Olho pro alto e percebo que posso cair, mais continuo olhando como um ser totalmente contraditório, eu não tenho medo da QUEDA. Sobrevivo, no meu mundo imaginário, no mundo em que eu sou a autora dos meus contos e que os finais felizes são sempre de um jeito irônico, a eternidade pode ser apenas o amanhã. E mesmo só, eu nunca me sinto assim, porque carrego no meu peito a imensa gratidão de gostar de pessoas, mesmo que elas não gostem de mim. Fui taxada de patricinha, metida e desmiolada, mas rio das chacotas, é engraçado como o ser se submeti a tal julgamento. Acho muito incrível como pessoas desconhecem o tão importante significado da infância, é incrédulo como as vezes penso que vivo em mundo tão meu. Não peço que ninguem me agrade, nem gosto disso, porque eu só agrado quando e a quem QUERO, na hora que isso me favorece, dou razões as pessoas exatas pra gostarem de mim exatamente assim, mansa, calma, sem muito constrangimento."